quinta-feira, 21 de outubro de 2010

SIGNIFICADO DA EXPLORAÇÃO CLINICA E NEUROLOGICA ÀS PESSOAS COM EPILEPSIA

Quando se suspeita que uma pessoa padece de epilepsia, realiza-se um exame físico completo para detectar ou descartar signos que podem ser úteis para orientar ate á origem da doença. Valoriza-se cuidadosamente,  altura, peso, perímetro cefálico, manchas na pele, (brancas ou cor café com leite,), na cabeça a forma da mesma, suturas e sopros intra cranianas mediante auscultação craniana, aspecto do cabelo, pescoço, tórax, extremidades, etc. é conveniente a toma arterial, valoração da visão e da audição.
Exploração Neurológica, é a mais importante, junto com a história clínica, e tem como objectivo detetar signos que facilitem a localização, de um possível transtorno cerebral responsável da epilepsia. O exame neurológico é necessário e pode dar uma informação muito valiosa, tanto imediatamente depois de uma crise aguda,(fase pós critica) como no momento inter critico.
A exploração neurológica a uma criança pequena e a um adulto são muito diferentes, e se deve incluir sempre o exame dos nervos cranianos, força muscular, tono, reflexos, marcha, sensibilidade, coordenação e fundo do olho. É conveniente valorizar o desenvolvimento psicomotor na criança pequena e funções mentais superiores na criança mais velha, no adulto, estes estudos devem-se  realizar durante todo o curso evolutivo, para detectar ou descartar efeitos negativos da doença ou dos fármacos nas funções cognitivas.
VALORAÇÃO DO FUNDO DO OLHO. O exame do fundo do olho pode dar uma informação muito valiosa. É tanto mais difícil de realizar quanto menor a idade do doente, em algumas ocasiões, requer anestesia para se poder concretizar mas, a partir dos 3-4 anos é uma exploração rápida e simples, que só precisa de um mínimo grau de colaboração, ao valorar o fundo do olho pode-se confirmar ou descartar a existência de hiper-tenção intra craniana, de infecções recentes ou antigas, por hemorragia, mal formações, doenças degenerativas, tumores e outros transtornos sistémicos.    

                      

                                      

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