sábado, 16 de outubro de 2010

HISTORIA DA EPILEPSIA ll

                                            HIPOCRATES

Escreveu que a epilepsia não era um segredo nem tão pouco um achado: a causa da dolência se encontrava no cérebro, tratava-se de uma doença como outra qualquer sendo detectada a tempo se poderia curar. «epilepsia benigna da infância»
Haveriam de passar 2.400 anos até que a ciência moderna confirmava muitas afirmações deste genial pai da Medicina.
Remontando á antiga Roma, nos encontramos com os comícios, assembleias de parlamentários romanos onde se decidia entre todos o presente e futuro do seu vasto Império, muitos de estes parlamentários, sofriam crises de epilepsia, quando algum parlamentário sofria qualquer tipo de crise era costume suspender o comício (comitia), pois era necessário de imediato a purificação que impediria o contagio até que se recupera-se, já que o seu voto era indispensável para qualquer decisão do governo, de aqui provem o termino de CRISE COMICIAL. Mas isto não era nenhuma desonra para eles pois um dos seus mais celebres Césares  padecia desta doença JULIO CÉSAR   

                    CAIU  JULIO CÉSAR
QUINTO SERENO considerou a pessoa com epilepsia, como um paciente endemoninhado tabu, intocável. Pois quem o tentasse tocar, podia ser possuído pelo maligno e contrair a doença. Esta concepção mágica, fez contributo á ideia de que a vida da pessoa com epilepsia, era miserável e estava marcada por um estigma social, tanto igual como foi outra doença sagrada: A LEPRA . Durante centenas de anos, a epilepsia seria a doença diabólica por excelência e a pessoa com epilepsia seria um paciente maldito acedia do pela incompreensão, o desperdiço e com frequência , a ira dos seus progenitores, sendo uma desonra  para toda a família.
Duram-te 2000 anos surgirão três teorias sobre a causa da epilepsia em diferentes épocas. Uma teoria sustentava que as pessoas com epilepsia estavam possuídas pelos espíritos ou demónios. Este ponto de vista esteve vigente na época de  Cristo ( livro de Marcos, capitulo 9,vercicolo17 a 27). Jesus eliminou os espíritos diabólicos de um homem que havia padecido ataques desde a infância, a bíblia mostra-nos um dos primeiros exorcismos e a Jesus como um dos primeiros exorcistas cristãos.
Como medida de protecção era normal cuspir ás pessoas que padeciam da doença, para espantar os espíritos diabólicos. Como sucedia com muitas outras doenças, as pessoas acreditavam que este mal estava controlado por corpos celestes e, no caso da epilepsia, pela LUA. Pensava-se que era provável que os ataques tivessem lugar em época de lua cheia, de aí o nome de a doença lunar e aos doentes de LUNATICOS.        

                                                    

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